segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Instinto

Aqui me encontro neste momento reflectindo sobre a ideia conceptual do sentimento humano. Questiono-me se o sentimento reflectido provém de algo racional; se o ódio que derrama sangue e ceifa almas, destrói laços e corrói direitos através de guerras, conflitos e violência; o amor que constrói esperança, une vidas, famílias, nações, que nos constrói o caminho para a felicidade; se tudo isto advêm de algo emotivo? Não emotivo mas sim instintivo, advêm do nosso instinto, da nossa essência como ser humano, dos nossos antepassados desprovidos de qualquer civilização ou decência, apenas armados do seu instinto, modelador de todas as suas atitudes. Foram eles felizes? Possivelmente, á sua maneira. Cresceram, viveram, mataram, reproduziram-se, não movidos por ódio ou amor, movidos sim pelo instinto, pelo rumo natural da vida. Poderei nesse sentido concluir que o nosso instinto, a nossa essência fala mais alto que todo e qualquer sentimento. Os sentimentos são apenas ideias fictícias derivadas do nosso instinto básico, animal que apenas consiste em dois grandes pontos. Sobrevivência e reprodução.