quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Digamos que...

Digamos que, de um rasgo de criatividade, de uma ideia em bruto, nasce subitamente uma mudança. Digamos que, através de uma mente profética, de uma fala sábia, se espalha uma mensagem. Digamos que, de um sonho perfeito, o sol nasce e as nuvens desvanecem, o amor prevalece, o ódio desaparece. Ofensas e agressões dão lugar a abraços sentidos, a palavras de esperança.
Sonho que um dia sonhos destes sejam reais, que os olhos se abram e atitudes se tomem, que todos se unam e se respeitem mutuamente.
Serão sonhos impossíveis? Talvez. Mas não faz mal acreditar que um dia, sonhos e realidade se unam.
Digamos que, os sonhos são a última coisa a morrer...

domingo, 12 de junho de 2011

Urgentemente

Como sempre aqui me encontro a refletir. Imaginando o mar e todos os seus promenores; contemplando a sua grandeza, fazendo de mim um ponto quase insignificante. Que saudade tenho do seu abraço, da sua cor, do seu cheiro, saudade do sabor salgado que me percorre o corpo. Apodera-se de mim uma inigualável necessidade de o sentir de novo. Com o passar dos dias essa mesma necessidade cresce e desenvolve-se, afectando o meu modo de vida. Sou dependente, é a minha droga, faz parte de mim. Diáriamente na esperança que as condições melhorem. O desespero instala-se, entranha-se dia após dia.
Com isto, e por outras palavras, digo: Ondas precisam-se urgentemente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Instinto

Aqui me encontro neste momento reflectindo sobre a ideia conceptual do sentimento humano. Questiono-me se o sentimento reflectido provém de algo racional; se o ódio que derrama sangue e ceifa almas, destrói laços e corrói direitos através de guerras, conflitos e violência; o amor que constrói esperança, une vidas, famílias, nações, que nos constrói o caminho para a felicidade; se tudo isto advêm de algo emotivo? Não emotivo mas sim instintivo, advêm do nosso instinto, da nossa essência como ser humano, dos nossos antepassados desprovidos de qualquer civilização ou decência, apenas armados do seu instinto, modelador de todas as suas atitudes. Foram eles felizes? Possivelmente, á sua maneira. Cresceram, viveram, mataram, reproduziram-se, não movidos por ódio ou amor, movidos sim pelo instinto, pelo rumo natural da vida. Poderei nesse sentido concluir que o nosso instinto, a nossa essência fala mais alto que todo e qualquer sentimento. Os sentimentos são apenas ideias fictícias derivadas do nosso instinto básico, animal que apenas consiste em dois grandes pontos. Sobrevivência e reprodução.